Estamos a tentar medir uma agenda de longo prazo com um indicador de curto prazo. O ROI clássico responde à pergunta “quanto retorno financeiro directo e rápido recebo?” ESG responde a outra: “como protegemos o valor da empresa contra riscos futuros e criamos vantagem competitiva sustentável?” Confundir os dois leva a decisões que agradam ao curto prazo e comprometem a resiliência.
Três passos práticos para reconciliar ROI e ESG
- Ajuste o objectivo: defina indicadores financeiros e não financeiros (redução de risco, retenção de talento, licença social para operar).
- Use horizontes temporais múltiplos: combine métricas de curto prazo (eficiências operacionais) com indicadores de médio/longo prazo (exposição ao risco climático, reputação e capital humano).
- Monetize riscos evitados: transforme cenários de perda em estimativas de valor preservado para comunicar ao decisor.
E já que começámos com a miopia, olhe para esta abordagem de modo sistémico, adoptando sistemas de gestão reconhecidos e reconhecíveis para obter um maior escrutínio e garantir um melhoria contínua.
Podemos ajudá-lo. Mas isso já é sabido.
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