Turismo responsável

O turismo responsável é uma abordagem consciente que visa tornar as atividades turísticas mais sustentáveis e conscientes, levando em consideração os impactos sociais, culturais e ambientais envolvidos. Aqui estão algumas práticas para oferecer aos clientes um turismo responsável:

1. Escolha de Destinos Não Massificados: Opte por destinos que ainda não sofreram uma massificação excessiva do turismo. Evite atividades massivas e busque locais autênticos e menos explorados.

2. Contacto Direto com Populações Locais: Promova o contacto directo com as comunidades locais, respeitando seus costumes e tradições. Incentive a preservação da cultura tradicional e evite uma abordagem "cultura-de-museu".

3. Alimentação Vegetariana e Local: Ofereça refeições vegetarianas e tradicionais, preferencialmente feitas com produtos locais e da estação. Reduzir o consumo de carne contribui para a sustentabilidade e reduz o impacto ambiental.

4. Actividades sem Exploração Animal: Evite actividades que envolvam exploração animal. Visite animais no seu habitat natural ou em santuários que não perturbem sua vida na natureza.

5. Parcerias com Fornecedores Locais: Trabalhe com fornecedores de pequena dimensão, muitos dos quais são empresas familiares. Escolha fornecedores ligados a associações humanitárias para apoiar causas sociais.

6. Transparência e Preços Justos: Seja transparente sobre o que está incluído nas viagens. Pague preços justos aos fornecedores e informe claramente os custos adicionais.

7. Contribuição para o Desenvolvimento Sustentável: Promova o crescimento económico e social do destino turístico, ao mesmo tempo em que proporciona uma experiência autêntica e respeitosa da cultura local.

Lembre-se que o turismo responsável beneficia não apenas os viajantes, mas também as comunidades locais e o meio ambiente. 🌍🌿

ESG no turismo

O #ESG (Environmental, Social and Governance) no sector de turismo é importante por quatro factores principais:

1. Preservar o meio ambiente: O turismo sustentável visa gerar o mínimo de impacto possível na natureza, promovendo práticas que atendam às necessidades dos viajantes e das comunidades locais simultaneamente.

2. Gerar oportunidades de crescimento para a comunidade local: Empresas e destinos turísticos que adotam a abordagem ESG contribuem para o crescimento económico das comunidades receptoras.

3. Atender ao novo comportamento dos turistas: Viajantes conscientes valorizam experiências autênticas e responsáveis, escolhendo destinos com base em critérios de sustentabilidade (e predispõem-se a pagar mais).

4. Melhorar o relacionamento com investidores e parceiros de negócio: Práticas ESG são cada vez mais relevantes para investidores, mitigando riscos e criando valor a longo prazo. Portanto, alinhar-se com o ESG no turismo envolve adoptar políticas e estratégias que considerem impactos ambientais e sociais das atividades, além de promover o desenvolvimento equilibrado e responsável. 🌿🌎

Reflexão pós-auditoria (não vinculativa)

Os critérios ESG (Ambientais, Sociais e de Governança) são cada vez mais importantes na tomada de decisões empresariais. Eles avaliam como as organizações lidam com questões ambientais, sociais e de governança corporativa. Para integrar esses critérios num código de conduta, considere-se os seguintes aspectos (há mais, evidentemente):

1. Ambiental (E):

   - Gestão dos impactes ambientais directos e indirectos.

   - Compromisso com a redução de emissões de gases de efeito estufa.

   - Práticas sustentáveis e protecção da biodiversidade.

2. Social (S):

   - Diversidade e igualdade.

   - Não discriminação.

   - Conflito de interesses.

   - Sustentabilidade.

3. Governança (G):

   - Transparência.

   - Ética nos negócios.

   - Controlos internos.

   - Responsabilidade social.

A diferença entre código de conduta e código de ética no contexto ESG é que o primeiro foca em regras específicas de comportamento, enquanto o segundo abrange princípios mais amplos de governança e valores organizacionais.

Auditoria social

A auditoria social, normalmente requerida por um cliente e não raro realizada em nome do mesmo por terceira entidade, permite avaliar o cumprimento das leis laborais, requisitos ambientais e de segurança.

É uma forma de o cliente perceber o potencial de risco relativo aos aspectos da Responsabilidade Social.

Está preparado para a auditoria do seu cliente?

Gases com efeito de estufa (GEEs) e Normas

Gases com efeito de estufa (GEEs) e Normas

ISO 14064-1: "Quantificação e Relato de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (GEE) ao Nível Organizacional:

Esta norma especifica princípios e requisitos no nível organizacional para a quantificação e relato das emissões e remoções de gases de efeito estufa (GEE). Ela abrange o projecto, desenvolvimento, gestão, relato e verificação do inventário de GEE de uma organização. A série ISO 14064 é neutra em relação a programas de GEE. Se um programa específico de GEE for aplicável, seus requisitos são adicionais aos da série ISO 140641.

ISO 14067: Pegada de Carbono de Produtos:

Esta norma especifica princípios, requisitos e linhas de orientação para a quantificação e relato da pegada de carbono de um produto (PCP), de acordo com os padrões internacionais de avaliação do ciclo de vida (ACV) (ISO 14040 e ISO 14044). Concentra-se exclusivamente na categoria de impacte ambiental relacionada com a mudança climática. A compensação de carbono e a comunicação da PCP estão fora do âmbito desta norma.

ISO 14068-1: Transição para a Neutralidade de Carbono:

Esta norma fornece princípios, requisitos e orientações para alcançar e demonstrar a neutralidade de carbono. Ela enfatiza a quantificação, redução e compensação das pegadas de carbono, dando prioridade à redução direta e indireta das emissões de GEE e a melhoria da remoção dentro da cadeia de valor. A ISO 14068-1 é essencial para entidades comprometidas com a neutralidade de carbono e apoia o desenvolvimento sustentável e a transição para atividades de baixa emissão de GEE.

Estas normas podem ajudá-lo a alinhar suas práticas com as metas de #ESG (Ambiental, Social e Governança) relacionadas com o meio ambiente e a mudança climática.